domingo, 17 de julho de 2011

Opinião

Parabéns. gosto de ler e ver estas coisas da agricultura...
Sou um iniciante curioso nestas andanças, e sobre a época/lua para as sementeiras, fiquei baralhado com estes artigos encontrados :
 http://www.agrisustentavel.com/discussoes/dlunar.htm
 http://www.girafamania.com.br/primitiva/astrologia-lua.htm
Se poder espreitar para comparar ... não sei se estarei a ser útil.
obrigado pela sua disponibilidade.

Viva!

Agradeço os links sobre as fases da lua na agricultura.
Gostei bastante do primeiro link, já o segundo me pareceu mais “esotérico”…
Quanto ao quadro de sementeira, no calendário lunar, pois a minha humilde opinião é que me parece uma boa lição para guardar. Em todo o caso, não quer dizer que tudo o que é bem cultivado/colhido na Áustria, pelo tal quadro, o seja no nosso país.
Posso é garantir que sempre irei semear curcubitáceas na lua Quarto Crescente, exactamente como “enaltece” o quadro. Já hortícolas que sejam “susceptíveis” a espigar (couves, beterraba, nabos, etc), semearei noutra lua diferente da citada em cima.
Olhe, um exemplo: a alface Pommée da Rússia, que semeei nas anteriores vezes sempre na lua Q.C., este ano semeei-a no Q.M.
Resultado: Não espiga…mas também perdeu outras características que me eram muito caras, ou seja, não é estaladiça e o sabor já não me sabe tão bem.
Voltará com a lua Q.C - pouco me importa que espigue com força…
Resumindo e concluindo: pois não há nado como cada um fazer o seu próprio calendário! Sim, eu sei que levará alguns anos, mas será sempre uma boa herança para “quem chega”.
Em todo o caso, a sapiência do Seringador e Borda d`Àgua, é deveras recomendável.
Todas as opiniões e sugestões são sempre úteis e bem-vindas!
Saudações,
António

Olá, antes de mais, muitos parabéns gosto muito do seu blog. Tenho aprendido muito! Sei que não deve por cá andar tão cedo, pelo que li, mas qd voltar diga qualquer coisa. bem mas vamos ao meu comentario sobre F1. As linhas parentais dos F1 são apuradas de modo a serem o mais homozigotico possível (nas caracteristicas que importam). O que significa por ex meloa A, é aa num determinado gene e a meloa B é bb.Todos os descendentes vão ser obrigatoriamente ab.Agora no F2: temos 2 pais que são ab, mas os filhos deles podem ser: aa, bb, ab. Isto em várias caracteristicas ou genes ao mesmo tempo dá uma salganhada! Se fosse só 1 gene ainda tinhamos 50% de hipotese de ter meloas Gália (ab + ab = aa,ab,ba,bb, em que ba=ab), mas em muitos dá filiação muito diferente de uns para os outros!!! As sementes puras, são homozigoticas na maioria das suas caracteristicas que importam, portanto se o pai e a mão são aa, os filhos também o são! Não percebo especialmente de genética vegetal, nem de nenhuma genética em especial, mas esta é a base por detrás dos F1, muito simplificada, claro! Espero ter contribuído alguma coisa! Muitos parabéns e espero que volte em breve. Marisa
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Fico contente que esteja de volta! Quando puder fale mais do cultivo dos pepinos... As variedades que cultiva foi por troca de sementes, ou foram compradas? Se foram compradas, onde, se puder divulgar? Estou curiosa com o tão elogiado Satsuki Madori... Marisa
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Olá, estava a ver os comentarios e não pude deixar de pesquisar sobre a "Counsoude Russe"
Deixo aqui alguns links que espero que gostem:
http://fr.wikipedia.org/wiki/Consoude
http://cantinhodasaromaticas.blogspot.com/2008/10/consolda.html
http://www.gardenersworld.com/how-to/projects/make-a-comfrey-feed/
Marisa

Olá, viva!

Marisa, você nem imagina como eu fiquei “homozigotico”, depois de ler o seu primeiro comentário…
Primeiro fui saber quem era “este tipo”, o homozigotico (cheguei a imaginar que fosse o dragão que lutou com S. Jorge…); depois reli o comentário mais meia dúzia de vezes e finalmente lá compreendi a “equação genética”.
Pois está esclarecido…o meu genoma é AA, BB, AB, BA, AABBABBA.
Só pode…
E não sou sueco nem canto num grupo pop
Claro que contribuiu para alguma coisa - pois acabo de descobrir a minha filiação…
Bem, agora deixando as coisas sérias e passando para as “hilariantes”…
(eu acho que o meu genoma, para alem de ser aquela miséria…também deve ser lido de trás para a frente…)

Sobre o pepino Satsuki Madori: é verdade, foi através de uma troca de sementes que obtive esta espécie.
Sites à venda com esta espécie não encontrei muitos (de três que fui ver só encontrei um). Por isso aconselho o francês Kokopelli: são sementes puras. São 3.30€ por cada embalagem de sementes mais 5€ e tal de portes. Eu sei que é caro mas é garantido. Além disso, se reparar lá no site, a imagem do Satsuki Madori é diferente do que eu cultivo na horta. O porquê é simples: Provavelmente…a pessoa que me enviou estas sementes, cultivava outras espécies e não as protegia, assim sendo, o pepino já “sofreu” alguma hibridação/mutação (?).
No ano passado cultivei duas espécies (Suyo Longo e Poona Kheera), este segundo voltou este ano, mas posso-lhe garantir uma certeza, estas duas espécies aqui já não voltam mais.
O primeiro achei-o um pouco amargo (diferente do que anunciava o site), e o segundo “insiste” em não se desenvolver, e é demasiado atreito às formigas (que por sua vez são atraídas por imensos ovos depositados nas folhas, por algum insecto). É bom mas não vale o trabalho (mas nada haver com o Satsuki)!
Olhe, podia-lhe oferecer sementes, mas já não ofereço! O porquê é simples: como já o disse num artigo do blog, este ano semeei 10 sementinhas que descortinei no “baú”, mas só germinou uma. Ora, já provei esta segunda-feira o primeiro pepino da temporada, e o resultado foi AMARGO… Porquê? Não sei… Ou melhor, sei… já sofreu uma hibridação, só pode..
Eu volto afirmar o mesmo que disse no tal artigo do blog sobre este pepino – ele é bom e nunca é amargo!
Agora este que tenho aqui já não é nada disso, por isso, e para não passar por embusteiro, não lhe ofereço sementes, pois seria uma enorme decepção.
Aqui era o momento (…) de lhe oferecer sementes de algumas espécies de tomates mas, a coisa está mal…tão mal que já decidi não cultivar rigorosamente nada em 2012…
Estou tão desgostoso (e tudo se passou na última semana), que neste momento a horta só me causa aflição e amargura. Só tenho vontade de chegar lá e arrancar TUDO, pois assim acabava com a dor, pois como diz o ditado: “longe da vista longe do coração”.
Enfim…
Agradeço-lhe os links sobre a Consolda. Adorei ler o segundo (Cantinho das Aromáticas)!
Eu sabia que era uma planta extraordinária, mas assim tanto não imaginava.
Uma coisa eu garanto: quem quiser ver abelhas “raras” é só cultivar a Consolda e a Phacelia. Estou-me a lembrar de 3 espécies que nunca havia visto.
A pessoa com quem eu fiz a troca (sementes), também me enviou outra planta muito querida na agricultura biológica (Tanaisie), infelizmente as três plantinhas não sobreviveram no envelope dos correios.
Sim, a Consolda e a Tanaisie só são cultivadas através de rebentos, pois não dão sementes (pelo menos na consolda eu nunca vi sementes).
Saudações,
António

P.S. – Agradeço a contribuição da Marisa e do Pereira.
Peço-vos desculpa por só agora responder! Em todo caso, já havia anunciado que estou afastado da net, e que só cá vinha a espaços.
Com o meu último desânimo, mais afastado irei estar…


Satsuki Madori 2009


Satsuki Madori 2911
publicado por António às 18:03